Déjà vu

26/07/2012



deja vu
Quem nunca teve a sensação de ter vivido a mesma situação duas vezes ou mais? Acontece subitamente, com mais ou menos clareza e segurança, e sentes que estás a viver um momento que já teria acontecido anteriormente. Embora alguns possam pensar que temos poderes sobrenaturais, na realidade isto tem uma explicação científica.


Para começar, “déjà vu” é uma palavra de natureza mais literária, tendo uma denominação científica: paramnésia, cuja definição é: alteração da memória de tal forma para que o sujeito acredita recordar situações que não aconteceram ou modificar algumas das circunstâncias daquelas que aconteceram efetivamente.
A expressão “déjà vu” foi inventada pelo filósofo, investigador e psíquico francês Émile Boirac, no seu livro “L´Avenir des Sciences Psychiques”.
Embora alguns acreditem que é produto que algum poder sobrenatural, a psicologia diz-nos que se trata de um distúrbio mental que nos provoca um falso reconhecimento da informação, o que nos faz recordar situações que na realidade nunca vivemos.
Esta situação, que se pensa ter sido vivido alguma vez por 70% da população, acontece numa fração de segundo e pode prolongar-se, no máximo, até 30 segundos, criando uma certa sensação de desconforto e confusão.
Igualmente existe o termo “jamais vu”, em oposição ao anterior, onde não somos capazes de reconhecer situações que realmente vivemos e que interpretamos como novas.
Apesar de que, quando isto acontece, termos a certeza de ter vivido uma situação concreta, a verdade é que não somos capazes de recordar nada mais sobre essa experiência, nem os momentos prévios, nem o que aconteceu depois.
Os cientistas dizem que se trata de um ligeiro atraso na nossa mente consciente ao processar determinada informação, sendo ultrapassada pela percepção da mente inconsciente.
Outras teorias menos científicas, dizem que o déjà vu é provocado pela atividade dos sonhos não recordados e que acontecem em certos estados de vigília. Por isso, a sensação de ter vivido uma situação, não oferecendo detalhes exatos da experiência, restando apenas uma recordação nebulosa, dado que a mente “lembra-nos” uma situação semelhante vivida em sonhos.

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Por George Albuquerque Pinto
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